28 junho 2011

fora de palco...

amor, se um dia me disseres, quero viajar contigo! perguntar-te-ei, para onde queres viajar? digo-te, ainda, que escolhas um sítio onde possamos ir de barco, para bem pertinho do mar, se possível, procurarmos um barco onde só tu e eu... e o mar, seremos os únicos passageiros. quero apresentar-te ao mar, dizer-lhe que o teu nome é amor, e que a ele te levo para o admirares e vislumbrares o quanto ele é grande. umas vezes bravio, outras, tão igual a um espelho, como aquele onde sempre te vejo, e desejo.
amor, gostava que esta nossa viagem fosse de noite, e que pudesses ver as estrelas no mar, na verdade elas estão no azul noturno do céu, mas brilham no mar, tão perto das nossas mãos para as podermos tocar.
amor, tenho a certeza que o mar não ficará indiferente à tua beleza, e dias mais tarde me dirá... agora sei porque deixaste de me acariciar, todos os dias. tenho notado o teu vazio, mas ela é linda, e o brilho dos seus olhos são, como sempre mo dizias a mim, estrelas que cintilam, e que te apaixonam.
amor, alguma vez te disseram que os teus olhos brilham? que vejo neles, refletido, o meu desejo, o quanto te desejo? sabes que te desejo não sabes? upsss... sinto que o mar também conhece o ciúme, o barco está a baloiçar um pouco mais, e o arremesso das ondas sente-se à proa.
amor, anda, vamos acariciar o mar, ele vai acalmar e por certo, segredar-me... não percas tempo, vai, vai e ama-a. eu ficarei na serenidade em companhia com as estrelas, amando a lua. vai, vai antes que amanheça.

amor, gosto de ti, e tu... gostastes do mar?